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Por que o BTG aposta na Stone (STOC31)? Veja a carteira recomendada para abril

Com entrada da companhia, carteira passa a ter 30% de exposição em serviços financeiros

Carteira BTG: Raízen dá lugar a Stone em abril (Stone/Divulgação)

Carteira BTG: Raízen dá lugar a Stone em abril (Stone/Divulgação)

Rebecca Crepaldi
Rebecca Crepaldi

Repórter de finanças

Publicado em 1 de abril de 2024 às 13h56.

Última atualização em 1 de abril de 2024 às 14h07.

Os papéis da Stone (STOC31) passaram, em abril, a ser recomendados para compra pelo BTG Pactual (mesmo grupo controlador da EXAME). A aposta do banco na empresa fez a carteira do mês estar com uma exposição de 30% em serviços financeiros, tendo como complemento os ativos da B3 (B3SA3) e do Itaú Unibanco (ITUB4). Para inseri-la, Raízen (RAIZ4) saiu do portfólio.

Para os analistas do BTG, a confiança na empresa gira em torno da tese que a Stone pode ir muito além do que os serviços de pagamentos. Além disso, os resultados da companhia têm sido mais fortes do que o esperado, com as ações sendo negociadas a 12x P/L (relação preço sobre lucro) para 2024 e 10x para 2025, o que consideram ser atraente.

“Dado o fraco desempenho recente das ações, os resultados mais fortes do que o esperado e a nossa confiança crescente na estratégia da companhia para ir além de soluções em pagamentos (especialmente através da expansão para depósitos e crédito), estamos mais otimistas em relação às ações”, pontuam.

Segundo os especialistas, há espaço espaço para melhorar a alocação de capital e a redução de custos. Como destaque, eles citam o potencial do negócio de crédito, que foi 100% “repensado”, além da sinergia com a Linx parecer mais tangível. A empresa de software foi adquirida há três anos e, em outubro de 2023, foi anunciada uma reorganização para integrar a atividade principal da Stone à expertise de software da Linx.

A novidade mais recente da Stone foi o acordo assinado entre a empresa e a Corporação Financeira dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (DFC, na sigla em inglês) para firmar o compromisso de financiamento de R$ 2 bilhões. O montante será usado para financiar pequenos e médios empreendimentos (PMEs) – liderados por mulheres ou que tenham elas na maioria da sua composição – por meio da antecipação de recebíveis que a credenciadora oferece aos seus clientes.

Eletrobras (EQTL3) substitui Equatorial (ELET3)

Outra troca para abril foi a saída de Equatorial (EQTL3) e a volta de Eletrobras (ELET3). Para os especialistas, os preços da energia parecem estáveis nos níveis atuais, o que deve impactar positivamente o balanço energético de 2024. Somado a isso, a reestruturação da empresa deverá continuar a gerar resultados. “Vemos Eletrobras negociando a uma atraente TIR (Taxa de Retorno Interna) real de 12%”, pontuam.

A empresa também divulgou resultados sólidos no quatro trimestre de 2023, apresentando significativa redução de despesas e avançando em seu programa de desinvestimentos e otimizações de estrutura, segundo o relatório do BTG. “Esperamos que a tendência de redução de custos continue, com menores custos de pessoal devido ao programa de demissão voluntária e reversões adicionais de empréstimos compulsórios.”

Confira abaixo como ficou o portfólio:

Simulador de Investimentos da EXAME

A EXAME Invest lançou um simulador de investimentos a fim de auxiliar quem deseja iniciar a sua jornada no mundo dos investimentos. Por meio de uma série de perguntas, como qual o valor mensal que o investidor pode alocar e se o objetivo dele é de curto, médio ou longo prazo, a ferramenta calcula quanto o investidor pode ter de rendimento no futuro.

O simulador também sugere uma carteira recomendada que mostra a divisão ideal do investimento por tipos de produto, como renda fixa ou variável, de acordo com as respostas anteriores do investidor. Além disso, a ferramenta também mostra quanto renderia em um cenário otimista, pessimista e esperado.

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