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SpaceX tenta nesta quinta o terceiro voo do Starship, foguete mais poderoso do mundo

Objetivo da empresa é que o lançamento aconteça na sexta-feira em uma plataforma no Texas, nos EUA

Foguete Starship, da SpaceX  (SpaceX/Reprodução)

Foguete Starship, da SpaceX (SpaceX/Reprodução)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 13 de março de 2024 às 18h58.

Última atualização em 13 de março de 2024 às 19h50.

A SpaceX confirmou para esta quinta-feira o terceiro lançamento do foguete Starship, quatro meses depois do segundo voo de teste do maior e mais poderoso foguete já construído.

A empresa anunciou em publicação nas redes sociais que pretende fazer o lançamento pela manhã, a partir de 9h (horário de Brasília), em sua plataforma em Boca Chica, no Texas. A empresa recebeu nesta quarta-feira o aval final da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês).

Em novembro de 2023, o segundo lançamento da Starship terminou com a explosão do propulsor (parte inferior da nave) e a perda de contato com a cápsula (parte superior), depois da separação dos dois estágios. Após o voo, a FAA observou a necessidade de 17 ações corretivas decorrentes do incidente para o novo voo de teste, que não terá tripulação.

Foguete mais potente já construído, o Starship tem 120 metros de altura e produz uma força de empuxo de 74,3 mega newtons, mais que o dobro dos foguetes Saturno V utilizados para enviar os astronautas da missão Apollo à Lua. Segundo a empresa, tudo caminha para o lançamento em “meados de novembro”.

Investigação após o segundo voo

Os 33 motores do propulsor "Super Heavy" funcionaram conforme o foguete subia no segundo voo de teste, em novembro de 2023. Pouco depois da separação da parte superior da Starship do propulsor, "vários" dos motores "começaram a desligar". Em seguida, "um motor falhou", um processo que estava "rapidamente se propagando" antes que o propulsor se desintegrasse, disse a empresa.

O Starship voou por mais alguns minutos depois de se separar do propulsor. Mas, a SpaceX disse que "um vazamento" na parte traseira da espaçonave ocorreu quando uma válvula de ventilação de combustível levou a "um evento de combustão e incêndios subsequentes", cortando a conexão "entre os computadores de voo da espaçonave" e desligando os seis motores da Starship.

O sistema de terminação de voo do foguete — um recurso de segurança padrão em foguetes, pois destrói o veículo se surgir algum problema ou ele voar fora de curso — então foi acionado automaticamente.

A empresa enfatizou que já fez "mudanças nos próximos veículos Starship" para resolver os problemas do segundo voo de teste, com "atualizações" nos protótipos do propulsor e da Starship que serão lançados no terceiro voo de teste.

"As 17 ações corretivas após o segundo voo da Starship também representam uma melhoria significativa em relação ao primeiro, que exigiu 63 ações corretivas antes que o foguete fosse lançado novamente", reforçou a companhia.

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