Revista Exame

Um convite para sair do piloto automático: uma imersão ajudou esta cearense a montar o negócio dela

Uma imersão fez a cearense Valéria Barros olhar para seus medos. Foi do que precisava para começar um negócio de 23 milhões de reais

Valéria Barros, da Trevo Gelateria: em três dias, a empreendedora encontrou coragem para pedir demissão do emprego e seguir atrás do sonho de ter uma empresa (Trevo Gelateria/Divulgação)

Valéria Barros, da Trevo Gelateria: em três dias, a empreendedora encontrou coragem para pedir demissão do emprego e seguir atrás do sonho de ter uma empresa (Trevo Gelateria/Divulgação)

Isabela Rovaroto
Isabela Rovaroto

Repóter de Negócios

Publicado em 21 de dezembro de 2023 às 06h00.

Última atualização em 26 de dezembro de 2023 às 10h31.

Uma rotina atribulada é uma desculpa para a pessoa ir tocando as coisas do jeito que dá — e sem conseguir ter coragem para voos mais altos. A cearense Valéria Barros sentia a vida dela numa espécie de “piloto automático” antes de aceitar o convite para o curso de autoconhecimento, há dez anos.

Numa imersão de três dias, em Fortaleza, ela participou de dinâmicas para descobrir o que a impedia de realizar sonhos. Na época, Barros era vendedora de uma loja de blindagem para automóveis. No dia seguinte ao curso, ela pediu demissão para empreender, item número 1 em sua lista de desejos. Ela mal sabia em qual setor atuaria. “Meus familiares me chamaram de louca”, diz ela.

O que resultou da imersão

Depois de olhar para as próprias habilidades e fazer uma pesquisa de mercado, Barros decidiu montar a Trevo Gelateria, uma fabricante de sorvetes premium. No primeiro dia do negócio, foram 600 vendas de uma sobremesa criada por ela e divulgada por uma influenciadora digital. A demanda dos clientes abriu uma segunda frente de negócios, dedicada somente às sobremesas com açaí. De lá para cá, o negócio com açaí cresceu pelo modelo de franquias.

Atualmente, a Trevo tem 29 lojas e deve faturar 23 milhões de reais em 2023, alta de 20%. Até hoje Barros lembra com carinho os momentos que viveu na imersão. “Não me sentia preparada para começar, tinha medo de arriscar”, diz ela. “Depois dela, percebi que já tinha tudo do que precisava para criar meu próprio negócio.”

Acompanhe tudo sobre:1258Revista EXAMEEmpreendedorismoCeará

Mais de Revista Exame

Cocriação: a conexão entre o humano e a IA

Passado o boom do ChatGPT, o que esperar agora da IA?

O carro pode se tornar o seu mais novo meio de entretenimento

Assistentes de IA personalizáveis ajudam a melhorar a experiência do cliente

Mais na Exame