Negócios

Twitter começa a negociar fusão com o TikTok

Aplicativo também está negociando, há semanas, com a Microsoft; Tiktok tem até o dia 15 de setembro para encontrar um comprador americano

Microsoft não está sozinha nas negociações com o TikTok: Twitter entrou na disputa (Florence Lo/Illustration/Reuters)

Microsoft não está sozinha nas negociações com o TikTok: Twitter entrou na disputa (Florence Lo/Illustration/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2020 às 20h20.

Última atualização em 8 de agosto de 2020 às 20h55.

Depois de manter negociações com a Microsoft por várias semanas, o TikTok parece estar explorando novas possibilidades. O Twitter disse que deu início a conversas com o aplicativo, um dos que mais crescem no mundo, para uma possível fusão.

Até alguns dias atrás, a Microsoft, uma das companhias mais valiosas do mundo, parecia estar jogando sozinha. No início deste mês, a companhia revelou que já havia discutido a operação com Donald Trump. O objetivo da Microsoft é se associar ao TikTok nas operações nos Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e Austrália. Agora, o Twitter também entrou no jogo.

A disputa deve envolver algumas dezenas de bilhões de dólares, segundo o jornal The Wall Street Journal e, por conta disso, o Twitter, uma empresa com valor de mercado bem menor do que a Microsoft, provavelmente precisaria de ajuda para financiar a operação.

Segundo o jornal britânico Financial Times, a Microsoft tem apetite de comprar a operação global do TikTok Mas os relatos a respeito disso são contraditórios. O site Business Insider cita uma fonte dizendo que não é verdade que há interesse da Microsoft em comprar todo o TikTok. Aos dois veículos, a Microsoft não comentou o caso.

Financial Times cita uma fonte que afirma que o intuito de comprar toda a operação seria facilitar o funcionamento de escritórios e assegurar que não haveria problemas para que usuários pudessem ver e acompanhar conteúdo produzido por pessoas de outros países. Até o presidente americano, Donald Trump, afirmou que “provavelmente seria mais fácil comprar tudo do que 30%” e deixou claro que o governo dos Estados Unidos tem interesse na compra, e numa taxa “substancial” para o tesouro.

Na última sexta-feira, dia 7, Trump assinou uma ordem executiva que estabeleceu um prazo de 45 dias para empresas americanas pararem de fazer negócios com o TikTok e o WeChat, dois dos mais populares aplicativos chineses.

O TikTok, controlado pela novata ByteDance, tem até o dia 15 de setembro para encontrar um comprador americano. Caso contrário, poderá ser banido dos Estados Unidos.

Trump acredita que os aplicativos podem espionar dados dos usuários americanos. No dia 22 de julho, os Estados Unidos determinaram o fechamento do consulado chinês em Houston, no Texas, por suspeitas de que hackers chineses em atuação no país estariam tentando roubar dados sobre o desenvolvimento da vacina contra a covid-19.

 

 

 

Acompanhe tudo sobre:ChinaDonald TrumpMicrosoftNegociaçõesTikTok

Mais de Negócios

Família Ling cria programa de R$ 50 milhões para reconstruir RS com sociedade civil

Na corrida pelo primeiro R$ 1 bi, Sankhya anuncia sexta aquisição e prevê mais duas até o fim do ano

Brazil Summit: encontro em NY reunirá lideranças para debater perspectivas de negócios do país

Planta da JBS em Mato Grosso do Sul será a maior unidade de bovinos da América Latina

Mais na Exame