Negócios

Prumo diz que Shell não cumpre contrato no porto de Açu

Prumo Logística tem um contrato com a Shell para serviços de transbordo de petróleo por 20 anos em regime de take-or-pay

Prumo: companhia afirmou que a Shell também não cumpriu suas obrigações de take-or-pay ao não pagar as faturas devidas desde junho de 2017 (Prumo/Divulgação)

Prumo: companhia afirmou que a Shell também não cumpriu suas obrigações de take-or-pay ao não pagar as faturas devidas desde junho de 2017 (Prumo/Divulgação)

R

Reuters

Publicado em 4 de setembro de 2017 às 09h10.

São Paulo - A Prumo Logística afirmou que a BG E&P Brasil (Shell) não está cumprindo obrigações relativas a um contrato para operações no porto de Açu, e que vai buscar o pagamento imediato de faturas em atraso e o ressarcimento de danos, disse a empresa de logística em fato relevante nesta segunda-feira.

A Prumo Logística, que detém 80 por cento da subsidiária operacional de petróleo Açu Petróleo, no porto de Açu, tem um contrato com a Shell para serviços de transbordo de petróleo por 20 anos em regime de take-or-pay.

Mas desde o vazamento de petróleo ocorrido durante uma operação de transferência ship-to-ship de petróleo em Açu, em maio deste ano, a "Shell decidiu unilateralmente não demandar os serviços do Açu, previstos em contrato, apesar da disponibilidade comprovada do terminal para cumprir com o contrato", disse a Prumo em fato relevante.

De acordo com a empresa, a Shell também não cumpriu suas obrigações de take-or-pay ao não pagar as faturas devidas desde junho de 2017.

A Prumo disse que buscou amigavelmente o cumprimento do contrato, mas que a Shell está tentando "obter descontos financeiros e outras vantagens comerciais do Açu".

Com isso, a "Prumo informa ao mercado que deve buscar o pagamento imediato das faturas pendentes e reivindicar todos os danos incorridos advindos do inadimplemento".

A Reuters não pôde contactar imediatamente a Shell.

Acompanhe tudo sobre:Indústria do petróleoPetróleoPrumo (ex-LLX)Shell

Mais de Negócios

A malharia gaúcha que está produzindo 1.000 cobertores por semana — todos para doar

Com novas taxas nos EUA e na mira da União Europeia, montadoras chinesas apostam no Brasil

De funcionária fabril, ela construiu um império de US$ 7,1 bilhões com telas de celular para a Apple

Os motivos que levaram a Polishop a pedir recuperação judicial com dívidas de R$ 352 milhões

Mais na Exame