Negócios

O que irá mais atrair os brasileiros no Black Friday deste ano?

Estudo identificou os cinco setores que estão sendo os mais procurados com intenção de compra. Veja como sua empresa pode se destacar nesta data comercial

Expectativas para o Black Friday 2023 são positivas. No 3º trimestre de 2023, as buscas relacionadas à data no Google cresceram 114%, se comparado ao mesmo período do ano anterior (	Jackyenjoyphotography/Getty Images)

Expectativas para o Black Friday 2023 são positivas. No 3º trimestre de 2023, as buscas relacionadas à data no Google cresceram 114%, se comparado ao mesmo período do ano anterior ( Jackyenjoyphotography/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 10 de novembro de 2023 às 13h30.

Última atualização em 21 de fevereiro de 2024 às 21h41.

Uma das principais data do varejo está chegando. Prevista para o dia 24 de novembro, a Black Friday, também conhecida por Best Friday, deve movimentar a economia no Brasil neste ano. No terceiro trimestre de 2023, as buscas relacionadas à Black Friday no Google cresceram 114%, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Outro dado que traz boas expectativas para a data é o da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), que espera que o e-commerce deste ano deve apresentar um aumento de 10% no faturamento em relação ao ano passado.

Para as empresas que pretendem alavancar suas vendas no Black Friday, um estudo realizado pela Navegg, plataforma de dados de consumo e audiência, mapeou nos últimos 30 dias quais setores estão atraindo mais o interesse de compra dos brasileiros.

“A nossa tecnologia, que desde 2021 usa IA, categoriza os interesses dos usuários olhando o seu comportamento de navegação na internet. Com o levantamento desses dados de interesse de compra, anunciantes de diferentes segmentos, podem, por exemplo, segmentar campanhas, e assim terem mais chances de falar para o público correto,” diz Ana Angélica Mariano, líder de negócios da Navegg.

O estudo da Navegg para o Black Friday está em sua 5ª edição neste ano e é realizado anualmente, assim como outros estudos que mapeiam tendências para outras datas comemorativas do varejo, buscando sempre usar os dados com base na LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), afirma Mariano.

“É um dado que expira com muita facilidade, por isso que limitamos esse estudo de Black Friday nos últimos 30 dias, e fazemos assim com as outras datas. Afinal, o nosso comportamento de navegação muda. Hoje busco por um carro, amanhã posso buscar por um eletrodoméstico, por isso realizamos esse estudo para acompanhar as tendências em um tempo determinado.”

Os setores top 5 que mais atraem os brasileiros para compras:

  • Vestuário: A persona interessada nesse tipo de compra desponta como extremamente relevante para 2023, contabilizando 4.444 milhões de pessoas interessadas em itens que abrangem categorias como calçados, roupas e acessórios.
  • Casa e Construção: O segmento de "Casa e Construção" mostra sua força, registrando um aumento notável de 9% no faturamento em 2022. Com 3.113 milhões de usuários identificados como potenciais compradores nesta categoria, ela se destaca como uma das mais relevantes, com interesses voltados para itens relacionados à casa, construção e decoração.
  • Smartphones: Com 3.050 milhões de usuários como potenciais compradores, a pesquisa revela que a categoria de "Smartphones" lidera as intenções de compra, com 24% dos entrevistados planejando adquirir um novo dispositivo durante a Best Friday deste ano.
  • Eletrônicos e Computadores: Itens também figuram em posições de destaque, com 19% e 14%, respectivamente, totalizando 3.050 milhões de usuários identificados como potenciais compradores.
  • Eletrodomésticos: Produtos são alvo de interesse de 18% dos participantes, que possuem intenção de compra de 3.034 milhões de usuários que buscam por ofertas de geladeiras, fogões, máquinas de lavar e eletroportáteis para o lar.

“O vestuário é um setor que tem uma abrangência maior de clientes. Pessoas de diferentes perfis buscam o vestuário e para diferentes finalidades, seja para criança, seja para adultos, seja para presente, seja para um esporte específico,” diz Mariano.

A procura de presentes para o fim de ano também costuma caracterizar as compras do Black Friday, o que dá um ponto a mais para o setor de vestuário, afirma Mariano.

“Um eletroeletrônico, que é um dos produtos mais buscados para compra no Black Friday, não costuma, por exemplo, ser um item que as pessoas presenteiam, por isso que o destaque acaba sendo maior para o setor da moda e vestuário,” diz Mariano.

Segmentos com tendência de crescimento este ano

Ao menos dois segmentos devem ter uma alavancagem de vendas este ano, segundo o levantamento da Navegg.

  • Alimentos e bebidas

Apesar de uma queda de 3,3% no faturamento em 2022, a categoria revela um aumento significativo de 13,8% no número de pedidos. Com 1.555 milhões de usuários, essa persona demonstra um interesse marcado em itens alimentícios, bebidas e produtos relacionados à cozinha.

  • Jogos Eletrônicos

A categoria desponta como um dos grandes atrativos entre os interesses de compras dos brasileiros, registrando um crescimento de 27,8% em relação ao Black Friday de 2022. Dada a contínua ascensão bilionária do mercado de games no Brasil, espera-se que esse setor seja um dos protagonistas da data em 2023, com um total de 1.690 milhões de respondentes demonstrando interesse.

“Os gamers estão bombando, porque é uma área que pega diferentes faixas etárias, gerações e tem agora a parte de esportes, por isso tem se popularizado muito no Brasil,” afirma Mariano.

Aproveite para conferir estes produtos que separamos!

iPhone 13 128GB

Notebook Dell Vostro

Acompanhe tudo sobre:Black Friday 2023Black FridayGooglee-commerceComércioVarejo

Mais de Negócios

Polishop pede recuperação judicial com dívida de R$ 352 milhões

Na startup Carefy, o lucro veio quando a empresa resolveu focar na operação — e não na captação

Liderança sustentável: qual é papel do líder na construção de um futuro responsável?

“É fundamental que as empresas continuem operando no RS”, diz presidente da Tramontina

Mais na Exame