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Telecom Italia buscará crescimento após perder oferta da GVT

Segundo Tarak Ben Ammar, operadora com sede em Milão continuará estudando novos projetos “com rigor financeiro”

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	Logo da Telecom Italia é visto em um telefone público na cidade de Brittoli, na Itália
 (Marc Hill/Bloomberg)

Logo da Telecom Italia é visto em um telefone público na cidade de Brittoli, na Itália (Marc Hill/Bloomberg)

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Daniele Lepido, Amy Thomson

Publicado em 29 de agosto de 2014 às, 17h06.

A Telecom Italia continuará buscando oportunidades de crescimento após a Telefónica, da Espanha, ter sido escolhida como melhor ofertante da unidade brasileira de banda larga GVT, da Vivendi, disse um membro do conselho.

A operadora com sede em Milão continuará estudando novos projetos “com rigor financeiro”, disse Tarak Ben Ammar, em entrevista por telefone. “A Telecom Italia continuará buscando valor para os seus acionistas”.

A Vivendi concordou ontem em entrar em negociações exclusivas com a Telefónica em relação à venda da GVT depois que a empresa de telefonia com sede em Madri elevou sua oferta e avaliou a unidade em 7,45 bilhões de euros (US$ 9,8 bilhões).

A Telecom Italia havia oferecido 20 por cento de suas próprias ações e 15 por cento de uma empresa ampliada no Brasil mais dinheiro, avaliando a GVT em 7 bilhões de euros.

Os diretores da Telecom Italia votaram por unanimidade pela oferta da GVT e apoiaram totalmente o CEO Marco Patuano em sua estratégia pelo ativo brasileiro, disse Ben Ammar.

O conselho apoiou a decisão da diretoria de evitar uma oferta alta em dinheiro pela GVT, disse ele.

O componente dinheiro da oferta melhorada da Telefónica era de 4,66 bilhões de euros, contra cerca de 1,7 bilhão de euros da oferta da Telecom Italia.

Guy Peddy, analista da Macquarie, disse que os investidores agora podem esperar que a Telecom Italia, que controla a segunda maior operadora de telefonia celular do Brasil, a TIM Participações SA, se torne um vendedor desse ativo após o fracasso da oferta pela GVT.

‘Claramente menores’

“Suas oportunidades para continuar como uma empresa autônoma são claramente menores”, disse Peddy, em entrevista por telefone. “Se a empresa conseguir a avaliação certa, pode sair de uma vez só. Se não conseguir a avaliação certa, pode formar parceria”.

A Oi, quarta maior operadora de telefonia celular do Brasil, está buscando parceiros para realizar uma oferta conjunta pela TIM, disseram ontem fontes com conhecimento do assunto.

A Oi está interessada em ficar com apenas uma fatia dos ativos de sua concorrente, disse a fonte.

A Telecom Italia, dona de 67 por cento da TIM, que tem sede no Rio de Janeiro, ainda pode usar a unidade como veículo para adquirir outras empresas no país, segundo uma fonte com conhecimento do assunto, que pediu para não ser identificada porque as deliberações são privadas.

A TIM tem um valor de mercado de mais de US$ 13 bilhões.

Em um comunicado, a Telecom Italia disse que continuará adotando uma “abordagem disciplinada” em relação à sua estratégia no Brasil.

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