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Petrobras divulga balanço sem incluir perdas por corrupção

A estatal viu seu lucro cair 38% no terceiro trimestre

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	Petrobras: lucro caiu para R$ 3,087 bilhões no 3º trimestre
 (Acordo salgado)

Petrobras: lucro caiu para R$ 3,087 bilhões no 3º trimestre (Acordo salgado)

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Martina Cavalcanti

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às, 09h03.

São Paulo - A Petrobras divulgou nesta quarta-feira (28) o balanço do terceiro trimestre de 2014 da empresa após dois adiamentos. O lucro líquido atingiu R$ 3,087 bilhões no período, uma queda de 38% em relação ao ganho de R$ 4,959 registrado no trimestre anterior. 

O documento, no entanto, não considera os prejuízos causados pela corrupção investigada no âmbito da Operação Lava Jato. A empresa concluiu que, no momento, ainda não é possível contabilizar de forma definitiva as baixas provocadas por propinas e sobrepreço nos contratos.

As irregularidades são investigadas pela Polícia Federal com base em dados de procuradores e de delatores, que incluem o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa.

Entre janeiro e setembro, o lucro caiu 22%, atingindo R$ 13,439 bilhões.

Em comentário publicado no documento, a presidente da estatal, Maria Graça Foster, afirma que a redução no terceiro trimestre "é explicada, principalmente, por gastos com o Acordo Coletivo de Trabalho (R$ 1,0 bilhão), pelo pagamento do acordo com a Bolívia para importação do gás natural (R$ 0,9 bilhão) e pelas baixas no ativo referente aos Projetos Premium I e II (R$ 2,7 bilhões)". A executiva destaca, por outro lado, a contribuição positiva da maior produção de petróleo no período.

A divulgação do balanço, feita com atraso de dois meses, havia sido adiada em novembro do ano passado após não receber aval da empresa de auditoria PwC, exigido pelas leis do mercado de capitais. Em dezembro, a estatal voltou a solicitar um prazo maior para contabilizar as perdas.

A Petrobras justifcou que a atual divulgação dos números sem o aval da auditoria tem o "objetivo de atender obrigações da Companhia (covenants) em contratos de dívida e facultar o acesso às informações aos seus públicos de interesse, cumprindo com o dever de informar ao mercado e agindo com transparência com relação aos eventos recentes que vieram a público no âmbito da Operação Lava Jato".

No relatório, Graça Foster afirma que a empresa continua trabalhando para "produzir as demonstrações financeiras revisadas pela PwC no menor tempo possível".

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