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Os motivos da Azul para alçar voos internacionais

Companhia aérea anunciou que vai começar a operar rotas entre Campinas e Estados Unidos a partir de 2015

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	Azul: companhia aérea só tem a ganhar com voos internacionais
 (Getty Images)

Azul: companhia aérea só tem a ganhar com voos internacionais (Getty Images)

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Julia Carvalho

Publicado em 23 de abril de 2014 às, 11h57.

São Paulo – A Azul anunciou, nesta quarta-feira, que vai operar 11 aviões Airbus de corredor duplo, que permitirão à empresa inaugurar suas rotas internacionais.

Em anúncio a jornalistas, a companhia afirmou que os novos aviões farão voos saindo do aeroporto de Viracopos, em Campinas, para os Estados Unidos a partir de 2015.

As rotas devem ser definidas até o fim do ano, mas os destinos mais prováveis são Nova York e Miami.

Seis aviões A330-200 serão alugados para que as operações tenham início mais rapidamente. Os outros cinco A350-900 já foram encomendados e devem ser entregues em 2017.

Para analistas de mercado, a jogada faz sentido no momento. “A rota Brasil-Estados Unidos é extremamente rentável e a oferta de voos não é suficiente para atender à demanda”, afirma um analista.

A TAM é uma das únicas empresas aéreas brasileiras que realiza voos internacionais e, apesar de vir perdendo espaço no mercado doméstico, continua lucrando com as rotas para fora.

A Gol também faz voos para fora, mas em número muito pequeno, o que dá à Azul um grande vácuo a ser explorado.

Viracopos

O início das operações internacionais da Azul traz outra consequência positiva para a companhia aérea: o fortalecimento do aeroporto de Viracopos, em Campinas, seu maior hub.

“Ao levar voos internacionais para lá, a Azul também atrai passageiros domésticos para si, já que os que chegam de fora precisarão de outros voos para chegarem até suas cidades”, explica outro analista de mercado.

Além disso, a companhia precisa se preparar para uma mudança no setor que deve afetar todas as aéreas nacionais. O mercado espera que, em breve, o governo diminua a restrição às operações de companhias estrangeiras no país.

O impacto da liberação das regras pode ser pequeno em aeroportos em que a capacidade de infraestrutura já está perto do limite, como Guarulhos e Congonhas. Mas em aeroportos ociosos, como é o caso de Viracopos, a concorrência pode ser grande.

Finalmente, com as operações internacionais, a Azul também passa a receber receitas em dólar, o que compensa os custos, principalmente com combustível, que também são pagos na moeda americana.

“A Azul tem em sua frente uma grande oportunidade de mudar de patamar, resta saber se este passo foi dado pensando nos ganhos imediatos ou se faz parte de uma estratégia de longo prazo de crescimento”, afirma um analista de mercado.

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