Negócios

Gazprom trabalha em aliança global com Shell

Maior produtora mundial de gás disse na quinta-feira que a Shell e compradores de gás concordaram em construir dois novos gasodutos sob o mar Báltico


	Gazprom: "documentos de tal importância são assinados somente uma vez a cada cinco anos ou talvez a cada dez", disse
 (Divulgação)

Gazprom: "documentos de tal importância são assinados somente uma vez a cada cinco anos ou talvez a cada dez", disse (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2015 às 08h42.

São Petersburgo - A Gazprom está trabalhando em uma aliança estratégica global com a gigante Royal Dutch Shell que incluirá troca de ativos e permitirá que a gigante russa do setor de gás penetre novos mercados, disse seu presidente-executivo à Reuters.

A Gazprom, maior produtora mundial de gás, disse na quinta-feira que a Shell e seus compradores de gás de longa data na Europa, a alemã E.ON e a austríaca OMV, concordaram em construir dois novos gasodutos sob o mar Báltico para a Alemanha.

Em uma rara entrevista, o presidente-executivo da empresa, Alexei Miller, disse que o acordo com a Shell também prevê uma expansão da fábrica conjunta de gás natural liquefeito de 20 bilhões de dólares na ilha de Sakhalin, assim como a troca global de ativos nas atividades de exploração, perfuração e produção.

"Documentos de tal importância são assinados somente uma vez a cada cinco anos ou talvez a cada dez", disse Miller.

O acordo com a Shell é uma boa jogada para a Gazprom em um momento no qual muitas companhias ocidentais estão reduzindo sua exposição à Rússia por conta de sanções do Ocidente devido às atividades de Moscou na Ucrânia.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasGásGazpromIndústria do petróleoShell

Mais de Negócios

10 franquias baratas de limpeza para empreender a partir de R$ 27 mil

A malharia gaúcha que está produzindo 1.000 cobertores por semana — todos para doar

Com novas taxas nos EUA e na mira da União Europeia, montadoras chinesas apostam no Brasil

De funcionária fabril, ela construiu um império de US$ 7,1 bilhões com telas de celular para a Apple

Mais na Exame