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Torre Eiffel, Coliseu e Big Ben ficam no escuro

Europa se uniu à campanha "Hora do Planeta", neste sábado, com o apagão de seus mais emblemáticos monumentos

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Torre Eiffel em Paris, antes e depois do apagão pela Hora do Planeta (Jacques Demarthon/AFP)

Torre Eiffel em Paris, antes e depois do apagão pela Hora do Planeta (Jacques Demarthon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2015 às, 22h09.

Depois da Ásia, foi a vez de a Europa se unir à campanha "Hora do Planeta", neste sábado, com o apagão de seus mais emblemáticos monumentos, como a Torre Eiffel, em Paris, ou o Coliseu, em Roma, para marcar a luta contra a mudança climática.

Às 19h30 GMT (16h30 em Brasília), o símbolo mais conhecido da capital francesa deixou de brilhar e ficou às escuras. Por questões de segurança, porém, foram apenas cinco minutos.

Outros 300 monumentos parisienses apagaram as luzes neste sábado à noite, aderindo ao evento "Hora do Planeta", organizado pelo nono ano pela ONG Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês).

"Salvem o nosso clima agora!": a frase foi escrita com velas em sacolas de papel, em Berlim, perto do Portão de Brandemburgo.

Em Madri, enquanto as luzes se apagavam nos jardins do Palácio do Oriente, o Palácio Real de Madri, ciclistas pedalavam para dar luz a um globo terrestre gigante.

O apagão também chegou à Rússia, onde o Kremlin, em Moscou, e o Museu do Hermitage, em São Petersburgo, ficaram às escuras. O movimento se estendeu à Acrópole de Atenas, ao Castelo de Edimburgo, ao Coliseu romano, aos arranha-céus de Frankfurt e à Praça dos Heróis de Budapeste.

O Big Ben e o Parlamento britânico apagaram as luzes, em Londres, e o herdeiro do trono na Grã-Bretanha divulgou uma mensagem de vídeo. "Esta é uma lembrança simbólica e poderosa de que todos juntos podemos mudar as coisas", afirmou o príncipe Charles.

Consciência e compromisso político

Assim como aconteceu nas edições anteriores, a WWF convidou cidadãos, governos e empresas de todo o mundo a aderirem ao apagão de uma hora.

Mais do que apenas poupar energia em um momento específico, a ONG espera agora sensibilizar governos e populações de todo o mundo para a necessidade de usar fontes de energia sustentável e obter compromissos políticos para conter o aquecimento global.

A Hora do Planeta começou na Austrália às 20h30 (6h30 em Brasília). Depois, vieram os arranha-céus de Hong Kong, a Torre Taipei 101, em Taiwan, e as torres gêmeas Petronas, em Kuala Lumpur.

O evento ocorre antes de uma importante reunião política em dezembro, em Paris, que tem como objetivo chegar a um acordo para reduzir as emissões de CO2 e dias antes do término do prazo para todas as partes apresentarem seus compromissos.

A "Hora do Planeta", que começou como uma pequena demonstração simbólica em Sydney, em 2007, tornou-se um fenômeno global rapidamente.

O slogan deste ano é "use seu poder para mudar a mudança climática", que deu origem a inúmeras iniciativas em diferentes lugares, como uma festa de dança Zumba com trajes que brilham no escuro nas Filipinas, ou jantar à luz de velas em restaurantes de Londres e até uma pista de dança com o seu próprio gerador sob a Torre Eiffel.

De acordo com Mike Berners-Lee, um consultor privado especialista em energia, a Hora do Planeta é uma maneira muito eficaz de enviar uma mensagem e dizer que as pessoas "realmente se importam com o sucesso da reunião de Paris".

O WWF estima que, no ano passado, cerca de nove milhões de pessoas de 162 países tenham participado da iniciativa.

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