Acompanhe:

Delator da morte de Nisman diz que está a salvo em Israel

Damian Ezequiel Pachter, jornalista que denunciou a morte do promotor Alberto Nisman, deixou a Argentina ontem e está em Tel-Aviv

Modo escuro

Continua após a publicidade

	Alberto Nisman: jornalista que denunciou sua morte publicou no Twitter que está a salvo em Tel-Aviv
 (REUTERS/Marcos Brindicci)

Alberto Nisman: jornalista que denunciou sua morte publicou no Twitter que está a salvo em Tel-Aviv (REUTERS/Marcos Brindicci)

D
Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2015 às, 05h37.

O jornalista Damian Ezequiel Pachter, que denunciou a morte do promotor Alberto Nisman, publicou em seu Twitter que está a salvo em Tel-Aviv, Israel. “Obrigado a todos. Em breve nos falamos. Dami”, publicou há pouco.

Ele deixou a Argentina ontem (24) e as informações é que tenha passado antes por Montevidéu, no Uruguai, em voo da Aerolíneas Argentinas. Pachter, que também é cidadão israelense, divulgou, antes de desaparecer, que estava deixando o país, porque se sentia ameaçado. 

O jornalista, que trabalha no site do jornal Buenos Aires Herald, deixou de se comunicar com os chefes ontem. Com isso, a empresa emitiu comunicado intitulado "Informações sobre Damian Pachter", por meio do qual declara que, sem aviso prévio, o jornalista não compareceu para trabalhar.

"Nesta situação, o chefe de conteúdo digital fez contato com o jornalista, que lhe informou que visitaria um médico, pois não passava bem”, revelou a empresa. Tempos depois, o editor tentou novamente se comunicar para saber como ele estava. Por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp Damian, respondeu que estava bem e que o celular tinha ficado sem bateria.

Novas tentativas foram feitas hoje (25) por telefone, mensagem de texto e WhatsApp. Elas ficaram sem respostas. O procurador argentino Alberto Nisman foi encontrado morto há uma semana em Buenos Aires.

Nisman acusou a presidenta Cristina Kirchner e o chanceler Héctor Timerman de cobertura à participação do Irã em atentado contra um centro judaico, em 1994, quando um carro-bomba explodiu na porta da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), destruindo o prédio, no centro de Buenos Aires, e matando 85 pessoas.

Encarregado de investigar o caso, Nisman acusou Cristina e Timerman de negociar com o Irã um plano de impunidade para encobrir os acusados, em troca de acordos comerciais. Entre os suspeitos, estão altos funcionários do governo iraniano, com pedido de captura pela Interpol.

O corpo foi encontrado pela mãe do procurador no banheiro do apartamento, no bairro de Puerto Madero, com um revólver calibre 22. A causa e as circunstâncias da morte estão sendo investigadas.

Alberto Nismamr deveria se apresentar dia 19 no Congresso argentino, para explicar a denúncia contra a presidenta. A reunião foi convocada pela oposição. Com informações da agência Télam.                                             

Últimas Notícias

Ver mais
Colômbia expulsa diplomatas da Embaixada da Argentina após Milei chamar Petro de 'terrorista'
Mundo

Colômbia expulsa diplomatas da Embaixada da Argentina após Milei chamar Petro de 'terrorista'

Há 9 horas

Palestinos morrem afogados ao tentar alcançar ajuda humanitária em Gaza
Mundo

Palestinos morrem afogados ao tentar alcançar ajuda humanitária em Gaza

Há um dia

Preço da alface na Argentina dispara, chega a US$ 7 mil o quilo e fica mais cara que carne bovina
Mundo

Preço da alface na Argentina dispara, chega a US$ 7 mil o quilo e fica mais cara que carne bovina

Há um dia

Argentina abriga opositores venezuelanos na residência do embaixador em Caracas
Mundo

Argentina abriga opositores venezuelanos na residência do embaixador em Caracas

Há um dia

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais