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5 razões pelas quais o Brasil está falhando, segundo a TIME

Artigo de Ian Bremmer na revista americana cita cenário econômico sombrio, escassez de água e corrupção como motivos para o pessimismo no país

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Dilma Rousseff: "ainda não está decidido se vai ter a entrevista e o pronunciamento, ou só o pronunciamento", disse fonte (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma Rousseff: "ainda não está decidido se vai ter a entrevista e o pronunciamento, ou só o pronunciamento", disse fonte (Ueslei Marcelino/Reuters)

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João Pedro Caleiro

Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às, 14h43.

São Paulo - O Brasil está no meio de uma "tempestade perfeita" de fatores negativos, de acordo com um artigo no site da TIME.

O texto é assinado por Ian Bremmer, presidente e fundador do grupo de consultoria Eurasia e um dos editores da revista americana. 

Ele lista as 5 razões que fazem com que as perspectivas para o país sejam "cada vez mais sombrias", em reportagem ilustrada com a imagem da presidente Dilma Rousseff.

A primeira razão para pessimismo é o cenário econômico, com o real em queda livre e um janeiro com a maior taxa mensal de inflação desde 2003. A revista usa a previsão do FMI de crescimento de 0,3% do PIB em 2015, mas os economistas ouvidos pelo boletim Focus já preveem recessão de 0,5%. 

A segunda razão citada pela TIME é a escassez de água, que já afeta o abastecimento em grandes estados como São Paulo e também prejudica as usinas geradoras de energia elétrica - gerando um risco duplo de racionamento e apagão.

Outro ponto para atenção com o Brasil, segundo a revista, são as "altas ameaçadoras na pobreza e no transporte público". A reversão no declínio da pobreza atinge em cheio o discurso do PT, e os aumentos das tarifas de ônibus trazem à memória os protestos de 2013.

A TIME encerra a lista com os alertas de que "a corrupção não está indo embora" e "Rousseff está pagando o pato". O escândalo da Petrobras e os números de aprovação em baixa da presidente são citados, assim como o longo histórico do país com o pagamento de propinas e a troca de favores:

"Mais de 20 mil empregos do governo são por nomeação - comparado com 5.500 nos Estados Unidos - dando a políticos munição para recompensar aliados ou parceiros de negócios", diz o texto.

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