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Volvo C40: como é dirigir o novo rival (elétrico) de Audi Q3 e BMW X1

SUV-cupê já está disponível no Brasil por R$ 419.950 e tem até assistente do Google para controlar casa à distância

Dianteira antecipa o visual que também será utilizado pelo XC40 (Volvo/Divulgação)

Dianteira antecipa o visual que também será utilizado pelo XC40 (Volvo/Divulgação)

GA

Gabriel Aguiar

Publicado em 19 de março de 2022 às 08h00.

Última atualização em 21 de março de 2022 às 09h40.

É fato: o novo Volvo C40 já está nas lojas brasileiras – oferecido em versão única de 419.950 reais. Mas existe um detalhe ainda mais importante que a estreia da marca entre os SUV-cupês, já que o estreante é também o modelo mais parecido aos carros futuristas que existiam no desenho dos Jetsons.

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É claro que, pelas gigantescas rodas de aro 20, já dá para imaginar que o C40 ainda não é capaz de voar. Mas é possível se sentir como o patriarca George ao controlar luzes e utensílios de casa antes mesmo de chegar, por exemplo, graças à assistente pessoal do Google (a empresa foi responsável por desenvolver a central multimídia).

Esse é o primeiro SUV-cupê feito pela marca (Volvo/Divulgação)

Também é possível largar as mãos do volante e deixar a mágica tecnológica por trás de sensores e radares fazer o trabalho sozinha. Aliás, ainda que os pilotos automáticos adaptativos não sejam mais novidade, a Volvo tem um dos melhores sistemas do mercado – e passa mais confiança que muitos motoristas apressados no trânsito.

Traseira exclusiva já traz nova linguagem que virá nos próximos modelos da Volvo (Volvo/Divulgação)

Para quem tem a imaginação fértil, dá até para enxergar referências no teto de vidro panorâmico (que poderia ser inspirada no canopi da animação) e no assovio futurista do conjunto elétrico com 408 cv de potência. E não é exagero dizer que o Volvo C40 é praticamente uma nave, pois bastam 4,7 s para chegar a 100 km/h. Já a autonomia supera 400 km no ciclo WLTP.

Com tantas mudanças, será necessário reaprender alguns hábitos simples, como ligar o carro ou frear, já que o SUV-cupê reconhece quando a chave está na cabine e fica em alerta para acelerar logo após o motorista acionar a marcha (por isso não há botão de partida), além de frear automaticamente cada vez que o pé alivia a força sobre o acelerador.

Esse é o primeiro carro da marca a substituir o couro de origem animal (Volvo/Divulgação)

Mas quem disse que tudo é perfeito? Também dá para ensinar ao novo C40  alguns truques para conquistar ainda mais a clientela, como permitir dividir a tela da central multimídia em duas funções e utilizar Waze fora do espelhamento. Nem é uma tarefa tão complicada, já que o sistema do XC60, mais antigo, consegue fazer tudo isso.

Central multimídia feita pelo Google não divide a tela e nem aceita Waze como aplicativo nativo (Volvo/Divulgação)

Para quem desistir da encenação dos Jetsons, a boa notícia é que a Volvo focou no prazer ao dirigir na hora de acertar a suspensão (ainda que haja certa instabilidade em situações bem específicas, como ondulações do piso). E, em relação ao espaço, não haverá reclamações dos convidados: mesmo os adultos viajam sem nenhum aperto para a cabeça na segunda fileira.

Mesmo com caimento de cupê, não falta espaço à cabeça para quem viaja atrás (Volvo/Divulgação)

Apesar de todas essas modernidades, o melhor compromisso com o futuro está na preocupação dos materiais reciclados da cabine (desde garrafas plásticas até rolhas de cortiça), além de decretar o fim do couro de origem animal. E até mesmo a bateria tem o processo de produção rastreado com blockchain para evitar condições incorretas de trabalho e de extração.

Vale lembrar que a Volvo garantiu que eliminará de vez os motores movidos a combustão até 2030 – inclusive no Brasil – e terá pelo menos uma opção elétrica por ano, além de neutralizar a emissão de carbono em menos de duas décadas. Afinal, antes de recriar o carro voador dos Jetsons, é preciso manter o nosso planeta para o futuro.

 

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