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Na véspera da votação, Marta e Haddad reforçam ataques

O petista foi hostilizado por taxistas que reclamaram da regulamentação de aplicativos como o Uber e do excesso de radares na cidade

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Os candidatos à prefeitura de São Paulo Fernando Haddad e Marta Suplicy (Instituto Lula/Agência Senado/Montagem de EXAME.com)

Os candidatos à prefeitura de São Paulo Fernando Haddad e Marta Suplicy (Instituto Lula/Agência Senado/Montagem de EXAME.com)

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Gilberto Amendola, Marianna Holanda, Pedro Venceslau, Ricardo Galhardo e Valmar Hupsel Filho

Publicado em 1 de outubro de 2016 às, 16h49.

São Paulo - Na disputa por uma vaga no segundo turno, Fernando Haddad (PT) e Marta Suplicy (PMDB) voltaram a atacar adversários na véspera da eleição a prefeito de São Paulo.

Celso Russomanno (PRB) criticou a estratégia dos concorrentes e João Doria (PSDB) ironizou as representações feitas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) contra sua candidatura.

Em carreata na Cidade Tiradentes, na zona leste, Marta fez duras críticas aos adversários. Segundo ela, "Haddad não esteve à altura do cargo" e Russomanno "não teria altura para enfrentar a complexidade de uma cidade como São Paulo".

Apesar disso, afirmou que vai buscar apoio dos derrotados caso avance à próxima etapa. "No segundo turno, a gente quer o apoio até de Marte."

Haddad aproveitou a caminhada no Capão Redondo, na zona sul, para dizer que Doria fugiu do confronto e fez dobradinha com Marta no último debate.

"Doria não vai poder fugir do debate como ele fez na TV Globo. Fugiu o tempo todo para evitar o confronto direto comigo. Ele criticava a administração usando a escada de outros candidatos."

O petista foi hostilizado por taxistas que reclamaram da regulamentação de aplicativos como o Uber e do excesso de radares na cidade.

Durante carreata em Santo Amaro, na zona sul, Russomanno reclamou dos ataques dos adversários dos quais foi alvo nestas eleições. "Quando você tem uma vida regrada, fica chateado quando os ataques são pessoais, mas estamos aí para tocar a campanha", afirmou.

Doria, em evento no Museu AfroBrasil, no Parque do Ibirapuera, zona sul, ironizou as mais de 20 representações do MPE. "O Ministério Público me adora", disse o tucano. "Segunda vai ter outra, terça outra. Temos mais 30 dias, até o fim da eleição, podemos celebrar 53", afirmou. O candidato disse, porém, que respeitar o MPE.

Dissidência

Em visita ao museu, João Dória disse que está mantida a decisão de extinguir a Secretaria de Igualdade Racial, caso seja eleito.

A declaração de Dória foi feita no mesmo dia em que o presidente do Tucanafro, Eloi Estrela, assinou um manifesto contra o tucano, produzido por um grupo de dissidentes do PSDB.

"Decidi assinar o manifesto contra Doria porque ele afirmou que vai acabar com a secretaria e nenhum negro pode ficar feliz com isso", disse o ativista. Um grupo de 60 militantes assinou o manifesto. Eles são ligados ao vereador Andrea Matarazzo (PSD), candidato a vice na chapa de Marta.

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