Acompanhe:

Defesa de Vaccari entra com pedido de habeas corpus

A defesa do tesoureiro afastado do PT João Vaccari Neto protocolou um pedido de habeas corpus

Modo escuro

Continua após a publicidade

	João Vaccari Neto: defesa entrou com pedido de habeas corpus
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

João Vaccari Neto: defesa entrou com pedido de habeas corpus (Ueslei Marcelino/Reuters)

D
Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2015 às, 16h25.

A defesa do tesoureiro afastado do PT João Vaccari Neto protocolou na noite de ontem (17), por volta das 22h, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) um pedido de habeas corpus (HC). A defesa argumenta que a medida em favor de Vaccari se justifica por ele “estar sofrendo constrangimento ilegal emanado de ato do MM [Ministério Público]”.  A prisão foi decretada pelo Juiz Federal da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba (PR), Sergio Moro.

O documento sustenta que a prisão foi realizada com base em informações obtidas apenas por declarações feitas em delação premiada sem qualquer outra prova. “A declaração por si só não tem força probatória”. De acordo com os advogados do tesoureiro afastado “é necessário a respectiva comprovação da versão do delator para que se possa produzir efeito jurídico penal contra alguém”. “Pois é exatamente isto que está acontecendo neste caso, em que palavra de delator, sem qualquer outra prova, se admite como verdade absoluta, a ensejar a prisão de alguém”, argumenta a peça da defesa.

O texto alega que a decisão da prisão “está também lastreada em meras suspeitas sobre movimentação financeira e fiscal, sem que o Estado, previamente, perquirisse a investigar tais suspeitos, nem ao menos, para dar oportunidade ao paciente de se explicar, de esclarecer e comprovar a absoluta licitude de seu movimento bancário e fiscal, bem como de seus familiares”. O documento é finalizado com o pedido de liberdade de Vaccari.

Com relação à alegação feita pelo juiz federal Sergio Moro de que Vaccari deveria permanecer preso preventivamente por causa de seu poder de influência e pela possibilidade de atrapalhar as investigações, o texto da defesa diz que “a elucubração que o paciente por ocupar posição de destaque em partido político deverá interferir nas investigações ou na instrução processual, é julgar cautelarmente por hipótese, o que o STF [Supremo Tribunal Federal] tem rechaçado reiteradamente em tantas e tantas decisões”.

O tesoureito afastado do PT foi preso na quarta-feira (15) pela Polícia Federal (PF), em São Paulo, e levado para Curitiba. A prisão ocorreu durante a 12ª etapa da Operação Lava Jato. Vaccari foi detido em casa.

Ele é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com base em depoimentos de delatores da Operação Lava Jato. Eles afirmam que o tesoureiro intermediou doações de propina em contratos com fornecedores da Petrobras e que o dinheiro foi usado para financiar campanhas políticas.

Últimas Notícias

Ver mais
Jair Renan Bolsonaro vira réu por suposta fraude em empréstimo bancário
Brasil

Jair Renan Bolsonaro vira réu por suposta fraude em empréstimo bancário

Há 19 horas

Seis anos depois, STF volta a debater alcance do foro privilegiado e avalia novos critérios
Brasil

Seis anos depois, STF volta a debater alcance do foro privilegiado e avalia novos critérios

Há um dia

PT rejeita recurso contra filiação de Marta Suplicy, que será vice de Guilherme Boulos
Brasil

PT rejeita recurso contra filiação de Marta Suplicy, que será vice de Guilherme Boulos

Há um dia

ClearSale corta custos e diminui prejuízo em 32% em 2023
seloMercados

ClearSale corta custos e diminui prejuízo em 32% em 2023

Há 2 dias

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais