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Moraes valida acordos e manda soltar 46 presos pelos atos terroristas do 8 de janeiro

Benefício só foi concedido a presos em frente ao QG do Exército

Atos terroristas: De acordo com o gabinete do ministro Alexandre de Moraes, 66 investigados ainda permanecem presos desde 8 de janeiro (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Atos terroristas: De acordo com o gabinete do ministro Alexandre de Moraes, 66 investigados ainda permanecem presos desde 8 de janeiro (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Agência Brasil
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Publicado em 19 de dezembro de 2023 às 08h54.

Última atualização em 19 de dezembro de 2023 às 08h55.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), validou nesta segunda-feira, 18, 38 acordos de não persecução penal com investigados pelos atos terroristas de 8 de janeiro.

Moraes também mandou soltar 46 acusados de participar dos atos. Em troca da liberdade provisória, os investigados deverão cumprir medidas cautelares diversas da prisão, como uso de tornozeleira eletrônica.

Crimes

Pelo acordo de não persecução penal (ANPP), acusados de crimes cometidos sem violência ou grave ameaça e com pena mínima de quatro anos podem confessar os crimes em troca de medidas diversas da prisão, como reparação do dano provocado, entrega dos bens que são frutos do crime, pagamento de multa e prestação de serviços à comunidade.

Os investigados que participaram dos atos de depredação do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) não terão direito ao benefício. O acordo foi proposto pela Procuradoria-Geral da República (PGR) apenas para quem foi preso em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, em 8 de janeiro.

De acordo com o gabinete do ministro Alexandre de Moraes, 66 investigados ainda permanecem presos desde 8 de janeiro.

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