Negócios

Shein quer vender produtos de beleza, higiene e brinquedos de marcas famosas

Segundo dados da empresa, consumidores são da geração Y e Z, sendo 80% mulheres

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 30 de abril de 2024 às 08h08.

A Shein, um dos ícones do novo fast-fashion, está cortejando marcas como Colgate-Palmolive e a fabricante de brinquedos Hasbro para tentar vender produtos de marcas mais famosas em sua plataforma. As informações são da Reuters.

Conhecida pelas roupas e acessórios baratos de marca própria, a Shein está migrando para outras categorias e até agora deu a marcas e varejistas acesso à sua plataforma em nove países europeus, tendo feito isso também nos Estados Unidos, no Brasil e no México no ano passado.

A estratégia parte do plano da Shein para construir credibilidade e competir melhor com a Amazon.

A empresa apresentou sua nova estratégia num evento em Madri no mês passado ao lado da Colgate-Palmolive, Hasbro e da marca espanhola de cosméticos Bella Aurora.

“Todos associam a Shein à moda, mas queremos fazer todos os setores”, disse Christina Fontana, diretora de operações para Europa, Oriente Médio e África, em conferência realizada em Paris no mês passado.“Nossos consumidores querem marcas, [então] se é isso que procuram, é isso que vamos dar a eles”.

Fontana, que já trabalhou para o AliBaba, é um dos vários especialistas de mercado que Shein contratou da gigante chinesa do comércio eletrônico e de outras empresas. Esse recrutamento ajudou a alimentar a rápida expansão da empresa.

A Shein teve uma média de 108 milhões de usuários ativos mensais na União Europeia no semestre fechado em 31 de janeiro. Segundo dados da própria empresa, os consumidores da Shein são da geração Y e Z, sendo 80% mulheres.
Acompanhe tudo sobre:SheinColgate-PalmoliveHasbro

Mais de Negócios

De água potável e resgates a consultas médicas e abrigos: o papel das startups gaúchas na crise

Este grupo aposta em startups para manter a Amazônia em pé e reduzir o risco de desastres climáticos

MELHORES E MAIORES 2024: inscrições terminam nesta sexta, 10

Empresa de Israel compra startup paulista de R$ 150 milhões para fazer pessoas passearem de ônibus

Mais na Exame